Recebi uma mensagem de email que me fez refletir sobre formas de relacionamentos que alimentamos nas nossas vidas. A mensagem citava relações rotineiras, presentes no nosso dia a dia, mas que em alguns casos, aos poucos minam nossa existência.
Estas relações geralmente são percebidas na convivência de alguns casais, um dos dois apresenta distúrbios de comportamento, aparentemente parece ser carências da infância, cuidados que diz não ter tido quando ainda criança e desta forma usa este pretexto para aprisionar e manipular as emoções, vontades e comportamento do seu cônjuge.
Pessoas assim podem também estar no seu ambiente de trabalho, estas sempre se apresentam como vítimas de toda e qualquer circunstâncias da vida, se posicionam sempre de forma a se mostrarem como seres incompreendidos e frágeis.
Outros ainda se mostram fortes, falam muito de si mesmos. Adoram usar a primeira pessoa nas suas citações e sentem-se frustrados quando o centro das atenções não são eles.
Tem ainda os que se escondem por de trás de títulos, sejam eles quais forem, geralmente mostram-se financeiramente bem resolvidos e até procuram demonstrar isso as pessoas a sua volta, mas na verdade, dentro deles há uma fragilidade de menos valia que procuram camuflar a qualquer custo.
Até mesmo nós devemos fazer uma análise pessoal, uma autoreflexão de como temos agido conosco e com os que estão a nossa volta. Estaríamos nós nos portando de forma a sobrecarregar a vida ou até prejudicando a felicidade de alguém?!
E se detectarmos em algum momento alguém dentro da nossa convivência diária com algum destes distúrbios citados acima talvez seja o momento de analisarmos se este tipo de relação está tirando nossa paz, nossa lucidez.
Algumas pessoas são “ases” na hora de esconderem seu verdadeiro “eu”, escravizam filhos, pais, cônjuges e amigos, manipulam vidas e sentimentos. Aparentemente são pessoas cheias de boas intenções e se mostram solidárias com tudo e todos. Mas por trás destas pessoas existe um ser impiedoso e egoísta. Só importando o que seja de interesse dele e nada mais.
Resumindo a ópera... esteja sempre atento as pessoas que fazem parte do seu circulo de amigos, parentes e até mesmo cônjuge...
Se alguém precisa de você seja sempre solidário, mostre caminhos e alternativas para que a pessoa melhore e se sinta feliz. Mas cuide sempre de você primeiro, analisando se esta pessoa está passando por uma dificuldade ou se ela sempre está lhe trazendo dificuldades que estão sendo criadas por ela mesma, neste caso só ela poderá por um fim neste círculo vicioso.
Não se deixe adoecer por pessoas mentalmente manipuladoras, maldosamente intencionadas e escravizadoras de corações e sentimentos.
Cuide-se... Aproveite bem seu fim de semana!
Dica de leitura:
| MENTES PERIGOSAS: O PSICOPATA MORA AO LADO |
| Autora: Ana Beatriz Barbosa Silva |
Editora: Fontanar
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