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domingo, 19 de agosto de 2012

Aprendendo com o poder do perdão...


 A máxima de aprendermos a dar a outra face quando somos agredidos por alguém já é conhecida pela maioria das pessoas. Analisando este ponto podemos fazer uma ponte e discutirmos a importância do perdão. Perdoarmos a nós mesmos é o primeiro passo para o início do nosso crescimento como seres evolutivos. Desde o nosso nascimento passamos por decepções, quando algumas de nossas necessidades não são atendidas e experimentamos fome, medo ou rejeição ainda bebês criamos em nós barreiras de não aceitação, de menos valia e assim por diante. Estes sentimentos negativos e pejorativos são acentuados no decorrer do nosso desenvolvimento, seja no nascimento de uma nova criança no nosso circulo familiar, na escola e em outras situações nas quais nos é dado à oportunidade de deixarmos de ser o centro das atenções.
Os novos desafios que a vida nos oferta para aprendermos as lições necessárias ao nosso crescimento espiritual nem sempre é assimilada por nós de forma correta. Quando isso não acontece de forma sadia acaba por se tornarem traumas que fortalecem nossas defesas pessoais.  Com o passar dos anos, até atingirmos a fase adulta já criamos muralhas aparentemente intransponíveis nas novas relações que minam nossa capacidade de aceitar alguns acontecimentos.
É comum amarmos apenas quem nos ama ou as pessoas que aparentemente sejam capazes de nos fazer o bem. Na verdade procuramos no próximo nossa aceitação! Sabe por quê? Porque ainda não nos aceitamos e amamos o suficiente para nos proteger daqueles que nos ferem. Exatamente isto! Somos dependentes da aceitação dos outros desde sempre, culpamos nossos agressores e os alimentamos sempre que possível em nossas mentes e coração. Nada é pior do que o féu da deslealdade e da ingratidão, certo? Errado! Se for essa a nossa escolha como sendo nossa realidade sofreremos muito até conseguirmos entender a dinâmica deste processo evolutivo.
A mansidão desde sempre foi um dos maiores exemplos deixado por mártires que “pregaram” o bem na Terra. Nenhum deles deixou de acreditar no amor e no perdão por serem difamados por caluniadores.  Muitos deles poderiam ter desistido de suas missões quando foram traídos pelas mãos que eles tinham ajudado um dia, muito pelo contrário, continuaram até o fim traçando um caminho de luz e dedicação aos seus propósitos humanitários. Quantos de nós seríamos capazes de tomar a mesma atitude de perdoar, relevar e aceitar o grau evolutivo destes pobres moribundos que os ofenderam?
Quem perdoa o próximo se ama dobrado! Perdoar o outro nos liberta a alma e nos dá a chance de nos desprendermos da energia densa que a raiva e a ira cria em torno de nós. Quando estamos sintonizados no pensamento que clama por vingança e justiça deixamos de desenvolver outras habilidades nobres do espírito.
Por isso perdoar alguém é primeiramente perdoar a nós mesmos pelo fato ocorrido, perdoar o próximo é consequência da primeira atitude. Se ater a um sentimento corrosivo só nos trará doenças físicas e psíquicas, permita-se prosseguir sem a dor da desilusão e do rancor.
Esta atitude não significa que devamos conviver com a pessoa que nos quer mal, e sim, deixar que ela siga seu caminho. De que forma? Orando por ela e por você! A oração dilui os sentimentos negativos que te ligam a esta ou aquela pessoa permitindo que este sentimento sombrio ganhe luz aos olhos de DEUS. Faça a sua parte, a lei universal fará o resto!
Nas suas preces diárias primeiramente perdoe você, depois perdoe o acontecimento que lhe causou a dor e por último seu opressor. Enquanto ora imagine uma luz dourada intensa aquecendo seu coração e irradiando o amor de DEUS. No início você encontrará certa resistência, passado algum tempo você não sentirá nenhuma barreira emocional ao realizar este exercício de perdão.
Lembre-se somos como ondas de rádio, ao elevarmos nossos pensamentos em prol de atitudes edificantes, as ondas baixas das energias negativas ficarão automaticamente nulas e não terão força e capacidade de nos destruir. Ame-se ao ponto de ser capaz de perdoar seu opressor, permita-se o melhor que o universo reserva para você! Seja feliz agora!

O fraco jamais perdoa: o perdão é uma das características do forte”.

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